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Com casa cheia, debate foi dedicado a dois eixos fundamentais para tornar Famalicão mais sustentável: a descarbonização e a mobilidade
Chegou ao fim o ciclo de debates “Pensar 2025”, promovido pelo Partido Socialista (PS) de Vila Nova de Famalicão. Na passada quinta-feira, 22 de maio, o espaço Avô Moleiro, em Nine, recebeu a última sessão da iniciativa, que foi dedicada a dois eixos fundamentais para um território mais sustentável: a descarbonização e a mobilidade. Com moderação de Eduardo Oliveira, candidato do PS à presidência da Câmara de Famalicão, o debate abordou temáticas como a criação de uma Área Metropolitana, arborização, energias alternativas, transportes coletivos, circularidade – aproveitando os resíduos produzidos pela agroindústria, como o biometano, para a rede de transportes municipal ou para as indústrias –, planeamento do território e participação cidadã.
O momento contou com os contributos de Duarte Cordeiro, ex-ministro do Ambiente, Diogo Cunha, ex-deputado da Assembleia da República e cofundador da Vaga Ocasional, Tiago Araújo, vereador do PS da Câmara Municipal de Santo Tirso, Ivo Sá Machado, responsável pelo programa autárquico do PS, e José Carvalho e Ana Maria Azevedo, representantes da Associação Famalicão em Transição.
Área Metropolitana e mobilidade partilhada foram temas centrais
O primeiro orador da conferência, Duarte Cordeiro, abordou temas como a criação de uma Área Metropolitana na região, a transição energética, os roteiros para a descarbonização – ou seja, as metas estabelecidas em 2019 para atingir as emissões zero de CO2 até 2050 –, o aumento da captura de CO2 através da arborização de grandes espaços verdes, seja no interior das cidades seja no restante território, e o combate aos incêndios na componente preventiva. Paralelamente, sublinhou a necessidade de maior eficiência na alocação de recursos, a substituição de energias fósseis por energias limpas, sobretudo na indústria, a importância do transporte coletivo e da sensibilização da população para o seu uso, através da bilhética, referindo os exemplos de sucesso das redes de transporte das Áreas metropolitanas de Porto e Lisboa.
De seguida, José Carvalho e Ana Maria Azevedo sinalizaram que, com a ação da associação, pretendem influenciar as políticas municipais, tendo participado em debates e ações sobre o PDM, e lamentaram o facto de os responsáveis municipais ignorarem as propostas, para além das denúncias sobre ações no território claramente lesivas do ambiente. Insistiram também na ideia de que os famalicenses têm de mudar os seus estilos de vida e de que é preciso um planeamento capaz de limitar as ações negativas no território e pensar-se em políticas que respondam à pergunta: “como crescer de forma sustentável?”.
Já Tiago Araújo centrou a sua intervenção na “MobiAve”, plataforma de transporte coletivo subscrita pelos municípios da Trofa, Santo Tirso e Famalicão. Apesar de considerar os resultados positivos, reconhece que a constituição de uma Área Metropolitana na região – nomeadamente através da fusão das CIMs do Ave e do Cávado – permitiria ganhos de escala nos transportes e, consequentemente, maior adesão dos cidadãos, face aos preços a praticar mais competitivos.
Por fim, Diogo Cunha elogiou o conceito de mobilidade partilhada, com recurso a bicicletas e “trotinetes”, como forma de reduzir as emissões no interior das cidades. Neste sentido, destacou a ação da Vaga Ocasional como um parceiro que os municípios devem ter como aliado, dado que o propósito é o mesmo: reduzir as emissões, garantir maior qualidade de vida aos cidadãos, reduzir custos e garantir um maior espaço para as zonas sem ruas automobilizáveis.
O ciclo “Pensar 2025” chegou assim ao fim, após várias sessões dedicadas a temas-chave para o futuro do concelho, incluindo “Economia, Comércio e Indústria”, “Ação Social”, “Juventude, Associativismo e Desporto” e “Habitação”. O PS Famalicão reafirma o seu compromisso com uma política transparente e voltada para os cidadãos e prepara-se para apresentar, em breve, o programa para as eleições autárquicas.
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Com casa cheia, debate foi dedicado a dois eixos fundamentais para tornar Famalicão mais sustentável: a descarbonização e a mobilidade
Chegou ao fim o ciclo de debates “Pensar 2025”, promovido pelo Partido Socialista (PS) de Vila Nova de Famalicão. Na passada quinta-feira, 22 de maio, o espaço Avô Moleiro, em Nine, recebeu a última sessão da iniciativa, que foi dedicada a dois eixos fundamentais para um território mais sustentável: a descarbonização e a mobilidade. Com moderação de Eduardo Oliveira, candidato do PS à presidência da Câmara de Famalicão, o debate abordou temáticas como a criação de uma Área Metropolitana, arborização, energias alternativas, transportes coletivos, circularidade – aproveitando os resíduos produzidos pela agroindústria, como o biometano, para a rede de transportes municipal ou para as indústrias –, planeamento do território e participação cidadã.
O momento contou com os contributos de Duarte Cordeiro, ex-ministro do Ambiente, Diogo Cunha, ex-deputado da Assembleia da República e cofundador da Vaga Ocasional, Tiago Araújo, vereador do PS da Câmara Municipal de Santo Tirso, Ivo Sá Machado, responsável pelo programa autárquico do PS, e José Carvalho e Ana Maria Azevedo, representantes da Associação Famalicão em Transição.
Área Metropolitana e mobilidade partilhada foram temas centrais
O primeiro orador da conferência, Duarte Cordeiro, abordou temas como a criação de uma Área Metropolitana na região, a transição energética, os roteiros para a descarbonização – ou seja, as metas estabelecidas em 2019 para atingir as emissões zero de CO2 até 2050 –, o aumento da captura de CO2 através da arborização de grandes espaços verdes, seja no interior das cidades seja no restante território, e o combate aos incêndios na componente preventiva. Paralelamente, sublinhou a necessidade de maior eficiência na alocação de recursos, a substituição de energias fósseis por energias limpas, sobretudo na indústria, a importância do transporte coletivo e da sensibilização da população para o seu uso, através da bilhética, referindo os exemplos de sucesso das redes de transporte das Áreas metropolitanas de Porto e Lisboa.
De seguida, José Carvalho e Ana Maria Azevedo sinalizaram que, com a ação da associação, pretendem influenciar as políticas municipais, tendo participado em debates e ações sobre o PDM, e lamentaram o facto de os responsáveis municipais ignorarem as propostas, para além das denúncias sobre ações no território claramente lesivas do ambiente. Insistiram também na ideia de que os famalicenses têm de mudar os seus estilos de vida e de que é preciso um planeamento capaz de limitar as ações negativas no território e pensar-se em políticas que respondam à pergunta: “como crescer de forma sustentável?”.
Já Tiago Araújo centrou a sua intervenção na “MobiAve”, plataforma de transporte coletivo subscrita pelos municípios da Trofa, Santo Tirso e Famalicão. Apesar de considerar os resultados positivos, reconhece que a constituição de uma Área Metropolitana na região – nomeadamente através da fusão das CIMs do Ave e do Cávado – permitiria ganhos de escala nos transportes e, consequentemente, maior adesão dos cidadãos, face aos preços a praticar mais competitivos.
Por fim, Diogo Cunha elogiou o conceito de mobilidade partilhada, com recurso a bicicletas e “trotinetes”, como forma de reduzir as emissões no interior das cidades. Neste sentido, destacou a ação da Vaga Ocasional como um parceiro que os municípios devem ter como aliado, dado que o propósito é o mesmo: reduzir as emissões, garantir maior qualidade de vida aos cidadãos, reduzir custos e garantir um maior espaço para as zonas sem ruas automobilizáveis.
O ciclo “Pensar 2025” chegou assim ao fim, após várias sessões dedicadas a temas-chave para o futuro do concelho, incluindo “Economia, Comércio e Indústria”, “Ação Social”, “Juventude, Associativismo e Desporto” e “Habitação”. O PS Famalicão reafirma o seu compromisso com uma política transparente e voltada para os cidadãos e prepara-se para apresentar, em breve, o programa para as eleições autárquicas.
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